que destino ou maldicao manda em nos, meu coracao um do outro assim perdidos somos dois gritos calados dois fados desencontrados dois amantes desunidos
por ti sofro e vou morrendo, nao te encontro nem te entendo, a min odeio sem razao coracao, quando te cansas das nossas mortas esperancas quando paras coracao
nesta luta esta agonia canto e choro de alegria sou feliz e desgracada que sina a tua meu peito que nunca estas satisfeito que das tudo e nao tens nada
a gelada solidao que tu me das coracao nao e vida nem e morte e lucidez, desatino de ler no proprio destino sem poder mudar-lhe a sorte
De manhã, que medo, que me achasses feia! Acordei, tremendo, deitada n'areia Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.[Bis] Vi depois, numa rocha, uma cruz, E o teu barco negro dançava na luz Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas Dizem as velhas da praia, que não voltas: São loucas! São loucas! Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir, Pois tudo, em meu redor, Me diz qu'estás sempre comigo.[Bis] No vento que lança areia nos vidros; Na água que canta, no fogo mortiço; No calor do leito, nos bancos vazios; Dentro do meu peito, estás sempre comigo.
Que destino ou maldicao manda em nos, meu coracao um do outro assim perdidos; somos dois gritos calados, dois fados desencontrados, dois amantes desunidos.
por ti sofro e vou morrendo, nao te encontro nem me entendo, amo e odeio sem rezao coracao, quando te cansas
De manhã, que medo, que me achasses feia! Acordei, tremendo, deitada n'areia Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.[Bis] Vi depois, numa rocha, uma cruz, E o teu barco negro dançava na luz Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas Dizem as velhas da praia, que não voltas: São loucas! São loucas! Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir, Pois tudo, em meu redor, Me diz qu'estás sempre comigo.[Bis] No vento que lança areia nos vidros; Na água que canta, no fogo mortiço; No calor do leito, nos bancos vazios; Dentro do meu peito, estás sempre comigo.
Que destino ou maldicao manda em nos, meu coracao um do outro assim perdidos; somos dois gritos calados, dois fados desencontrados, dois amantes desunidos.
por ti sofro e vou morrendo, nao te encontro nem me entendo, amo e odeio sem rezao coracao, quando te cansas
De manhã, que medo, que me achasses feia! Acordei, tremendo, deitada n'areia Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.[Bis] Vi depois, numa rocha, uma cruz, E o teu barco negro dançava na luz Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas Dizem as velhas da praia, que não voltas: São loucas! São loucas! Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir, Pois tudo, em meu redor, Me diz qu'estás sempre comigo.[Bis] No vento que lança areia nos vidros; Na água que canta, no fogo mortiço; No calor do leito, nos bancos vazios; Dentro do meu peito, estás sempre comigo.