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from Amalia Rodrigues - Encontro (1989)
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Foi por vontade de Deus Que eu vivo nesta ansiedade Que todos os ais sao meus Que e toda minha a saudade Foi por vontade de Deus Que estranha forma de vida Tem este meu coracao Vive de vida perdida Quem lhe daria o condao Que estranha forma de vida Coracao independente Coracao que nao comando Vives perdido entre a gente Teimosamente sangrando Coracao independente Eu nao te acompanho mais Para deixa de bater Se nao sabes onde vais Porque teimas em correr Eu nao te acompanho mais
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from Amalia Rodrigues - Encontro (1989)
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LISBOA ANTIGA (sung by Amalia Rodriguez, the queen of Fado) Lisboa, velha cidade Cheia de encanto e beleza! Sempre formosa a sorrir E' ao vestir Sempre airosa O branco veu de saudade Cobre o teu rosto, linda Princesa! Olhai, senhores, Esta Lisboa d'outras eras Dos "cinco reis", das esperas E das toiradas reais Das festas, das seculares procissoes Dos populares pregoes matinais Que ya nao voltam mais Lisboa d'oiro e de prata Outra mais linda nao vejo! Eternamente a brincar e a cantar de contente! Teu semblante se retrata No azul cristalino de Tejo!
LISBOA ANTIGA (sung by Amalia Rodriguez, the queen of Fado)
Lisboa, velha cidade
Cheia de encanto e beleza!
Sempre formosa a sorrir
E' ao vestir
Sempre airosa
O branco veu de saudade
Cobre o teu rosto, linda Princesa!
Olhai, senhores,
Esta Lisboa d'outras eras
Dos "cinco reis", das esperas
E das toiradas reais
Das festas, das seculares procissoes
Dos populares pregoes matinais
Que ya nao voltam mais
Lisboa d'oiro e de prata
Outra mais linda nao vejo!
Eternamente a brincar
e a cantar de contente!
Teu semblante se retrata
No azul cristalino de Tejo!
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from Amalia Rodrigues - Amalia No Luso (1992)
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Todo o amor que nos prendera Como de fora de cera Se quebrava e desfazia. Ai funesta primavera, Quem me dera, quem nos dera Ter morrido nesse dia. E condenaram-me a tanto, Viver comigo o meu pranto, Viver, e viver sem ti, Vivendo sem no entanto Eu me esquecer desses encanto Que nesse dia perdi. Pao-duro da solidao e somente o que nos dao a comer. Que importa que o coracao Diga que sim ou que nao Se continua a viver. Todo o amor que nos prendera Se quebrara e desfizera, Em pavor se convertia. Ninguem fale em primavera, Quem me dera, quem nos dera Ter morrido nesse dia.
Todo o amor que nos prendera
Como de fora de cera
Se quebrava e desfazia.
Ai funesta primavera,
Quem me dera, quem nos dera
Ter morrido nesse dia.
E condenaram-me a tanto,
Viver comigo o meu pranto,
Viver, e viver sem ti,
Vivendo sem no entanto
Eu me esquecer desses encanto
Que nesse dia perdi.
Pao-duro da solidao
e somente o que nos dao a comer.
Que importa que o coracao
Diga que sim ou que nao
Se continua a viver.
Todo o amor que nos prendera
Se quebrara e desfizera,
Em pavor se convertia.
Ninguem fale em primavera,
Quem me dera, quem nos dera
Ter morrido nesse dia.
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from Amalia Rodrigues - Amalia No Luso (1992)
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from Amalia Rodrigues - Abbey Road 52 (1992)
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from Amalia Rodrigues - Fado Lisboeta (1996)
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from Amalia Rodrigues - Fado Lisboeta (1996)
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from Amalia Rodrigues - The Art Of Amalia (1998)
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from Amalia Rodrigues - The Art Of Amalia (1998)
De manhã, que medo, que me achasses feia! Acordei, tremendo, deitada n'areia Mas logo os teus olhos disseram que não, E o sol penetrou no meu coração.[Bis] Vi depois, numa rocha, uma cruz, E o teu barco negro dançava na luz Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas Dizem as velhas da praia, que não voltas: São loucas! São loucas! Eu sei, meu amor, Que nem chegaste a partir, Pois tudo, em meu redor, Me diz qu'estás sempre comigo.[Bis] No vento que lança areia nos vidros; Na água que canta, no fogo mortiço; No calor do leito, nos bancos vazios; Dentro do meu peito, estás sempre comigo.
De manhã, que medo, que me
achasses feia! Acordei, tremendo, deitada n'areia
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.[Bis]
Vi depois, numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas:
São loucas! São loucas!
Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor,
Me diz qu'estás sempre comigo.[Bis]
No vento que lança areia nos vidros;
Na água que canta, no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo.
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from Amalia Rodrigues - The Art Of Amalia (1998)
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from Amalia Rodrigues - The Art Of Amalia (1998)
que destino ou maldicao manda em nos, meu coracao um do outro assim perdidos somos dois gritos calados dois fados desencontrados dois amantes desunidos por ti sofro e vou morrendo, nao te encontro nem te entendo, a min odeio sem razao coracao, quando te cansas das nossas mortas esperancas quando paras coracao nesta luta esta agonia canto e choro de alegria sou feliz e desgracada que sina a tua meu peito que nunca estas satisfeito que das tudo e nao tens nada a gelada solidao que tu me das coracao nao e vida nem e morte e lucidez, desatino de ler no proprio destino sem poder mudar-lhe a sorte
que destino ou maldicao
manda em nos, meu coracao
um do outro assim perdidos
somos dois gritos calados
dois fados desencontrados
dois amantes desunidos
por ti sofro e vou morrendo,
nao te encontro nem te entendo,
a min odeio sem razao
coracao, quando te cansas
das nossas mortas esperancas
quando paras coracao
nesta luta esta agonia
canto e choro de alegria
sou feliz e desgracada
que sina a tua meu peito
que nunca estas satisfeito
que das tudo e nao tens nada
a gelada solidao
que tu me das coracao
nao e vida nem e morte
e lucidez, desatino
de ler no proprio destino
sem poder mudar-lhe a sorte
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from Amalia Rodrigues - Com Que Voz [Deluxe Edition] (2000)
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from Amalia Rodrigues - Com Que Voz [Deluxe Edition] (2000)