Disc 1 | ||||||
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Todo o amor que nos prendera
Como de fora de cera Se quebrava e desfazia. Ai funesta primavera, Quem me dera, quem nos dera Ter morrido nesse dia. E condenaram-me a tanto, Viver comigo o meu pranto, Viver, e viver sem ti, Vivendo sem no entanto Eu me esquecer desses encanto Que nesse dia perdi. Pao-duro da solidao e somente o que nos dao a comer. Que importa que o coracao Diga que sim ou que nao Se continua a viver. Todo o amor que nos prendera Se quebrara e desfizera, Em pavor se convertia. Ninguem fale em primavera, Quem me dera, quem nos dera Ter morrido nesse dia. |
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3. |
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Habito o sol dentro de ti,
Descubro a terra, aprendo o mar, Por tuas maos, naus antigas, chega ao longe Que era sempre tao longe aqui tao perto. Tu es meu vinho, tu es meu pao, Guitarra e fruto, meu navio, Este navio onde embarquei Para encontrar dentro de ti o pais de Abril. E eu procurava-me nas fontes da tristeza, Cantava, adivinhando-te, cantava, Quando o pais de Abril se vestia de ti E eu perguntava quem eras. Meu amor, por ti cantei e tu me deste Um chao tao puro, algarves de ternura, Por ti cantei a beira-povo, a beira-terra E achei, achando-te, o pais de Abril. |
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12. |
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