Disc 1 | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|
1. |
| - | ||||
2. |
| - | ||||
No sertao da minha terra
Fazenda eo camarada que ao chao se deu Fez a obrigacao com forca Parece ate que tudo aquilo ali e seu So poder sentar no muro E ver tudo verdinho, lindo a crescer Orgulhoso camarada, de viola em vez de enxada Filho de branco e de preto Correndo pela estrada atras de passarinho Pela plantacao a dentro Crescendo os dois meninos sempre pequeninos Peixe bom da no riacho De agua tao limpinha, dapro fundo ver Orgulhoso camarada, conta estorias pra mocada Filho do senhor vai embora Tempo de estudo na cidade grande Parte, tem os olhos tristes Deixando o companheiro na estacao distante Nao esqueca, amigo, eu vou voltar Some longe o trenzinho ao Deus dara Quando volta ja e outro Trouxe ate sinha mocinha para apresentar Linda como a luz da lua Que em lugar nenhum rebrilha como la Ja tem nome de doutor E agora na fazenda e quem vaimandar E seu velho camarada Ja nao brinca mais, trabalha . . . |
||||||
3. |
| - | ||||
Para quem quer se soltar
Invento cais Invento mais Que a solidao me da Invento lua nova a clarear Invento amor E sei a dor De me lancar Eu queria ser feliz Invento o mar Invento em mim o sonhador Para quem quer me seguir Eu quero mais Tenho um caminho do que sempre quis E um saveiro pronto pra partir Invento o cais E sei a vez De me lancar |
||||||
4. |
| - | ||||
Caminhando pela noite de nossa cidade
Acendendo a esperanca e apagando a escuridao Vamos caminhando eplas ruas de nossa cidade Viver derramando a juventude pelos coracoes Tenha fe no nosso povo que ele resiste Tenha fe no nosso povo que ele insiste E acorda novo, forte, cheio de paixao Vamos caminhando de maos dadas com a alma nova Viver semeando a liberdade em cada coracao Tenha fe me nosso povo que ele acorda Tenha fe em nosso povo que ele assusta Caminhando e vivendo com a alma aberta Aquecidos pelo sol que vem depois do temporal Vamos, companheiros, pelas ruas de nossa cidade Cantar sememando um sonho que vai ter de ser real Caminhemos pela noite com a esperanca Caminhemos pela noite com a juventude |
||||||
5. |
| - | ||||
La vinha o bonde no sobe-e-desce ladeira
E o motorneiro parava a orquestra um minuto Para me contar casos da campanha da Italia E do tiro que ele nao levou Levei um susto imenso nas asas da Panair Descobri que as coisas mudam E que tudo e pequeno nas asas da Panair E la vai menino xingando padre e pedra E la vai menino lambendo podre delicia E la vai menino senhor de todo o fruto Sem nenhum pecado, sem rancor O medo em minha vida nasceu muito depois Descobri que minha arma e O que a memoria guarda dos tempos da Panair Nada de triste existe que nao se esqueca Alguem insiste e fala ao coracao Tudo de triste existe e nao se esquece Alguem insiste e fere no coracao Nada de novo existe neste planeta Que nao se fale aqui na mesa do bar E aquela briga e aquela fome de bola E aquele tango e aquela dama da noite E aquela mancha e a fala oculta Que no fundo do quintal morreu Morria cada dia dos dias que eu vivi Cerveja que tomo hoje e Apenas em memoria dos tempos da Panair A primeira Coca-Cola foi Me lembro bem agora, nas asas da Panair A maior das maravilhas foi Voando sobre o mundo nas asas da Panair Nada de triste existe que nao se esqueca Alguem insiste e fala ao coracao Tudo de triste existe e nao se esquece Alguem insiste e fere no coracao Nada de novo existe neste planeta Que nao se fale aqui na mesa do bar E aquela briga e aquela fome de bola E aquele tango e aquela dama da noite E aquela mancha e a fala oculta Que no fundo do quintal morreu Morria cada dia dos dias que eu vivi Cerveja que tomo hoje e Apenas em memoria dos tempos da Panair A primeira Coca-Cola foi Me lembro bem agora, nas asas da Panair A maior das maravilhas foi Voando sobre o mundo nas asas da Panair Em volta dessa mesa velhos e mocos Lembrando o que ja foi Em volta dessa mesa existem outras Falando tao igual Em volta dessas mesas existe a rua Vivendo seu normal Em volta dessa rua, uma cidade Sonhando seus metais Em volta da cidade . . . |
||||||
6. |
| - | ||||
Quando voce foi embora, fez-se noite em meu viver
Forte eu sou mas nao tem jeito, hoje eu tenho que chorar Minha casa nao e minha, e nem e meu este lugar Estou so e nao resisto, muito tenho pra falar Solto a voz nas estradas, ja nao quero parar Meu caminho e de pedras, como posso sonhar Sonho feito de brisa, vento vem terminar Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar Vou seguindo pela vida, me esquecendo de voce Eu nao quero mais a morte, tenho muito que viver Vou querer amar de novo e se nao der, nao vou sofrer Ja nao sonho, hoje faco, com meu braco, o meu viver Solto a voz nas estradas, ja nao quero parar Meu caminho e de pedras, como posso sonhar Sonho feito de brisa, vento vem terminar Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar |
||||||
7. |
| - | ||||
8. |
| - | ||||
9. |
| - | ||||
10. |
| - | ||||
Ponta de areia
Ponto final Da Bahia-Minas Estrada natural Que ligava Minas Ao porto, ao mar Caminho de ferro Mandaram arrancar Velho maquinista Com seu bone Lembra o povo alegre Que vinha cortejar Maria-fumaca Nao canta mais Paras mocas, flores Janelas e quintais Na praca vazia Um grito, um ai Casas esquecidas Viuvas nos portais |