Disc 1 | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|
1. |
| 2:53 | ||||
De que tunel de que arvore
De que zero de remorso De que rasura do vento De que nupcias de marmore De que fresta de que portico Saiste neste momento Para que praia que porto Que fugitiva garupa Que torre desconhecida Que maos que bracos que rosto Que tempestade difusa Te encontras ja de partida Nao es de nenhum sossego Vives no gume do ser Na fronteira do devir E assim me tornas eu mesma Entre nascer e morrer Entre chegar e partir |
||||||
2. |
| 3:22 | ||||
3. |
| 2:30 | ||||
4. |
| 2:44 | ||||
Aconteceu quando a gente nao esperava
Aconteceu sem um sino pra tocar Aconteceu diferente das historias Que os romances e a memoria Tem costume de contar Aconteceu sem que o chao tivesse estrelas Aconteceu sem um raio de luar O nosso amor foi chegando de mansinho Se espalhou devagarinho Foi ficando ate ficar Aconteceu sem que o mundo agradecesse Sem que rosas florescessem Sem um canto de louvor Aconteceu sem que houvesse nenhum drama So o tempo fez a cama Como em todo grande amor |
||||||
5. |
| 2:46 | ||||
Meu amor e marinheiro
E mora no alto mar Seus bracos sao como o vento Ninguem os pode amarrar Quando chega a minha beira Todo o meu sangue e um rio Onde o meu amor aporta Meu coracao um navio Meu amor disse que eu tinha Na boca um gosto a saudade E uns cabelos onde nascem Os ventos e a liberdade Meu amor e marinheiro Quando chega a minha beira Acende um cravo na boca E canta desta maneira Eu vivo la longe, longe Onde moram os navios Mas um dia hei-de voltar As aguas dos nossos rios Hei-de passar nas cidades Como o vento nas areias E abrir todas as janelas E abrir todas as cadeias Meu amor e marinheiro E mora no alto mar Coracao que nasceu livre Nao se pode acorrentar |
||||||
6. |
| 3:05 | ||||
7. |
| 2:44 | ||||
8. |
| 3:16 | ||||
9. |
| 2:42 | ||||
10. |
| 2:14 | ||||
11. |
| 2:50 | ||||
12. |
| 3:02 | ||||
13. |
| 2:07 | ||||
14. |
| 2:02 | ||||
15. |
| 2:55 | ||||
16. |
| 1:43 | ||||