Disc 1 | ||||||
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1. |
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O meu menino e d'oiro
E d'oiro fino Nao facam caso que e pequenino O meu menino e d'oiro D'oiro fagueiro Hei de leva-lo no meu veleiro. Venham aves do ceu Pousar de mansinho Por sobre os ombros do meu menino Do meu menino, do meu menino Venha comigo venham Que eu nao vou so Levo o menino no meu treno. Quantos sonhos ligeiros Pra teu sossego Menino avaro nao tenhas medo Onde fores no teu sonho Quero ir contigo Menino de oiro sou teu amigo Venham altas montanhas Ventos do mar Que o meu menino Nasceu pra amar Venha comigo venham Que eu nao vou so Levo o menino no meu treno. O meu menino e d'oiro E d'oiro e de oiro fino .... Venham altas montanhas Moj chłopak jest ze złota Z czystego złota Nie przypadkiem taki mały Moj chłopak jest ze złota Złota w pełni wysrtarczaj?cego Wezm? go na moj? łod?. Zapraszamy ptaki na niebie aby l?dowały delikatnie W ramionach mojego małego chłopca Mojego chłopca, mojego chłopca Chod? ze mn? si? przej?c gdzie nie pojde tylko Bior? na moje sanki chłopaka. Jak wiele snow ?wietła Dla twego (s)pokoju Chłopcze sk?py nie boj si? Gdzie idziesz w swoj sen Chc? is? z tob? Złoty chłopcze jestem twoim przyjacielem Chodzcie wysokie gorach Morskie wiatry To jest moj chłopak Zrodzony do miło?ci Chod? ze mn? si? przej?c gdzie nie pojde tylko Bior? na moje sanki chłopaka. Moj chłopak jest ze złota ze złota, z czystego złota Chodzcie wysokie gorach |
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2. |
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Senhor arcanjo
Vamos jantar Caem os anjos Num alguidar Hibernam tibias Suspiram ras Comem orquideas Nas barbacas Entra na porta Menina-faia Prova uma torta Desta papaia Palita os dentes Poe-te a cavar Dormem videntes No Ultramar Senhor arcanjo Vamos jantar Caem os anjos Num alguidar Que bela fita Que bem nao esta A prima Bia De tafeta E vai o lente Come um repolho Parte-se um pente Fura-se um olho A pacotilha Tem mais amor A gargantilha Do regedor Senhor arcanjo Vamos jantar Caem os anjos Num alguidar Poe a gravata Menino bem Que essa cantata Nao soa bem Senhor arcanjo Vamos jantar Caem os anjos Num alguidar E as quatro filhas Do maraja Vao de patilhas Beber o cha |
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3. |
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Maio maduro Maio
Quem te pintou Quem te quebrou o encanto Nunca te amou Raiava o Sol ja no Sul E uma falua vinha La de Istambul Sempre depois da sesta Chamando as flores Era o dia da festa Maio de amores Era o dia de cantar E uma falua andava Ao longe a varar Maio com meu amigo Quem dera ja Sempre depois do trigo Se cantara Que importa a furia do mar Que a voz nao te esmoreca Vamos lutar Numa rua comprida El-rei pastor Vende o soro da vida Que mata a dor Venham ver, Maio nasceu Que a voz nao te esmoreca A turba rompeu |
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4. |
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5. |
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Num botao de branco punho
Num braco de fora preto Vou pedir contas ao mundo Alem naquele coreto (2x) La vai uma la vao duas Tres pombas a descansar Uma e minha outra e tua Outra e de quem a agarrar Na sala ha cinco meninas E um botao de sardinheira Feita de fruta madura Nos bracos duma rameira (2x) La vai uma la vao duas... O Sol e quem fez a cura Com alfinete de dama Na sala ha cinco meninas Feitas duma capulana La vai uma la vao duas... Quando a noite se avizinha Do outro lado da rua Vem Ana, vem Serafina Vem Mariana, a mais pura La vai uma la vao duas... Ha sempre um botao de punho Num braco de fora preto Vou pedir contas ao mundo Alem naquele coreto (2x) La vai uma la vao duas... O noite das columbinas Leva-as na tua algibeira Na sala ha cinco meninas Feitas da mesma maneira La vai uma la vao duas... |
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6. |
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7. |
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Estavam todas juntas
Quatrocentas bruxas A espera a espera A espera da lua cheia Estavam todas juntas Veio um chibo velho Dancar no adro Alguem morreu Arlindo coveiro Com a tua marreca Leva-me primeiro Para a cova aberta Arlindo, Arlindo Bailador das fadas Vai ao pe coxinho Cava-me a morada Arlindo coveiro Cava-me a morada Fecha-me o jazigo Quero campa rasa Arlindo, Arlindo Bailador das fadas Vai ao pe coxinho Cava-me a morada |
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8. |
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9. |
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10. |
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11. |
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Eu fui ver a minha amada
La pros baixos dum jardim Dei-lhe uma rosa encarnada Para se lembrar de mim Eu fui ver o meu benzinho La pros lados dum passal Dei-lhe o meu lenco de linho Que e do mais fino bragal Eu fui ver uma donzela Numa barquinha a dormir Dei-lhe uma colcha de seda Para nela se cobrir Eu fui ver uma solteira Numa salinha a fiar Dei-lhe uma rosa vermelha Para de mim se encantar Eu fui ver a minha amada La nos campos eu fui ver Dei-lhe uma rosa encarnada Para de mim se prender Verdes prados, verdes campos Onde esta minha paixao As andorinhas nao param Umas voltam outras nao Minha mae quando eu morrer Ai chore por quem muito amargou Para entao dizer ao mundo Ai Deus mo deu Ai Deus mo levou |
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12. |
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Venham mais cinco
Duma assentada Que eu pago ja Do branco ou tinto Se o velho estica Eu fico por ca Se tem ma pinta Da-lhe um apito E poe-no a andar De espada a cinta Ja cre que e rei D´Aquem e D'Alem Mar Nao me obriguem A vir para a rua Gritar Que e ja tempo De embalar a trouxa E zarpar A gente ajuda Havemos de ser mais Eu bem sei Mas ha quem queira Deitar abaixo O que eu levantei A bucha e dura Mais dura e a razao Que a sustem So nesta rusga Nao ha lugar Pros filhos da mae Nao me obriguem A vir para a rua Gritar Que e ja tempo De embalar a trouxa E zarpar Bem me diziam Bem me avisavam Como era a lei Na minha terra Quem trepa No coqueiro E o rei |
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13. |
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14. |
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15. |
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Ergue-te o Sol de Verao
Somos nos os teus cantores Da matinal cancao Ouvem-se ja os rumores Ouvem-se ja os clamores Ouvem-se ja os tambores Cobre-te canalha Na mortalha Hoje o rei vai nu Os velhos tiranos De ha mil anos Morrem como tu Abre uma trincheira Companheira Deita-te no chao Sempre a tua frente Viste gente De outra condicao Ergue-te o Sol de Verao Somos nos os teus cantores Da matinal cancao Ouvem-se ja os rumores Ouvem-se ja os clamores Ouvem-se ja os tambores Livra-te do medo Que bem cedo Ha de o Sol queimar E tu camarada Poe-te em guarda Que te vao matar Venham lavradeiras Mondadeiras Deste campo em flor Venham enlacadas De maos dadas Semear o amor Ergue-te o Sol de Verao Somos nos os teus cantores Da matinal cancao Ouvem-se ja os rumores Ouvem-se ja os clamores Ouvem-se ja os tambores Venha a mare cheia Duma ideia Pra nos empurrar So um pensamento No momento Pra nos despertar E ia mais um braco E outro braco Nos conduz irmao Sempre a nossa fome Nos consome Da-me a tua mao Ergue-te o Sol de Verao Somos nos os teus cantores Da matinal cancao Ouvem-se ja os rumores Ouvem-se ja os clamores Ouvem-se ja os tambores |
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16. |
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Chamaram-me um dia
Cigano e maltes Menino, nao es boa res Abri uma cova Na terra mais funda Fiz dela A minha sepultura Entrei numa gruta Matei um tritao Mas tive O diabo na mao Havia um comboio Ja pronto a largar E vi O diabo a tentar Pedi-lhe um cruzado Fiquei logo ali Num leito De penas dormi Puseram-me a ferros Soltaram o cao Mas tive o diabo na mao Voltei de charola De cilha e arnes Amigo, vem ca Outra vez Subi uma escada Ganhei dinheirama Senhor D. Fulano Marques Perdi na roleta Ganhei ao gamao Mas tive O diabo na mao Ao dar uma volta Cai no lancil E veio O diabo a ganir Nadavam piranhas Na lagoa escura Tamanhas Que nunca tal vi Limpei a viseira Peguei no arpao Mas tive O diabo na mao |